caminho da fé, de Águas da Prata a Aparecida.
os preparativos coeçaram em julho de 2011 com a definição de que iríamos fazer o percurso, com o tempo fomos definindo quem iria fazê-lo. Os rugas que fizeram todo o caminho foram Anderson (Obelix), Donizete, José Antônio e Marcelo, como convidado Márcio.
A Beth, esposa do Donizete foi nossa guia e suporte, assim como a esposa do Márcio. A Rita e o Kaique nos ajudaram em parte do trajeto.
A arrumação das Bicicletas no dia 19/07, muta empolgação, saímos as 6h da manhã rumo a Águas da Prata, enfrentamos cerca de 10 horas de estrada mas chegamos todos bem.
20 de julho de 2012. Saída de Anápolis as 6:45 em dois carros.
percorremos 840km até Água da Prata, com total tranquilidade, chegamos a s 16:45h no albergue Casa do Peregrino e retiramos nossas credenciais. A temperatura estava na casa dos 15C, a noite a temperatura caiu muito mais e isso nos deixou apreensivos quanto ao dia seguinte.
Ficamos em 2 quartos coletivos com beliches.
A arrumação das bicicletas, o dono da chave do cadeado e espantando o tal do estresse .
21 de julho de 2012. acordamos bem cedo, o percurso a ser feito Água da Prata - Ouro Fino, um total de 77 Km. Saímos as 7:50 da manhã e por nossa sorte a previsão do tempo estava correta, não estava tão frio. Fizemos uma oração para iniciarmos o percurso e começamos a subir o "pico do Gavião", na pousada pico do Gavião nós entramos e carimbamos a credencial, aí iniciamos a descida até Andradas, chegamos as 11:30h, mais um carimbo na credencial e almoçamos paçoca e pastel. Saímos por volta do meio dia rumo a Ouro Fino. Rumo a famosa Serra dos Lima, inclinações de até 30%, muito duro, chegamos ao destino às 16:30h com velocidade média de 12km/h. Fomos para a igreja tirar fotos e depois comer e comemos muito.
Ficamos na pousada Brasil Colonial, muito boa e agradável, tomamos um banho e fui dormir bem cedo.
dia 2107 o primeiro dia, acordamos as 5 horas da manhã empolgados e ansiosos por iniciar percurso, o primeiro dia. Logo na saída enfrentamos uma grande subida que iria nos levar ao pico do Gavião.
A primeira parada para fotos e demarcação do terreno.
A pousada do pico do Gavião, boa infra estrutura, no alto da serra.
A descida para Andradas, vista ao fundo.
A igreja de Andradas
o café colhido e colocado para secar, passamos por vários cafezais e pequenas propriedades como esta
Pousada da Dona Natalina, no Km 274, fomos bem recebidos, carimbamos nossas credenciais, chupamos uma mexerica e tocamos pra frente.
a subida da Serra dos Lima
Em Crisólia tomamos dois Gatorade, carimbamos a credencial, Bar da Zéti km 252 e colocamos o adesivo dos rugas.
Chegada a Ouro Fino com a estatua do menino da Porteira em tamanho gigante.
a igreja de Ouro fino é muito bonita e marcou o final do primeiro dia, as 16:52h e com 79km de percurso.
a saída para o segundo dia, carimbamos as credenciais e saímos um pouco mais tarde.
Percurso Ouro Fino - Estiva, saímos por volta das 8:30h, sol e frio leve, primeiros 30 km fizemos rápido em 2 horas os últimos 40 km em 4 horas.
De Borda da Mata a Tocos do Mogi enfrentamos a primeira subida brava e no meio da subida paramos para comer paçoca, casa da família Xavier, com água limpa e fresca. Lá em Tocos do Mogi, cidade recém emancipada, almoçamos esfirras num bar da praça.
De Tocos do Mogi a Estiva enfrentamos várias subidas e descidas, marcante a Serra do Caçador.
Chegamos em Estiva as 17h, ficamos na Pousada da Poka, bem na praça. No banho o Zé Antonio conseguiu alagar o banheiro e ele foi o primeiro. Saímos para jantar e aí tiramos a barriga da miséria, salada, arroz, ovos, bife e macarrão, depois um açai para rebater.
Inconfidentes
Esta parada nos chamou a atenção pelo formato da raiz da árvore, é um local de reabastecimento de água.
Hotel Village, em Borda da Mata, o Donizete achou um dos quadros que ele produzia e vendia antigamente
As igrejas chamam a atenção, cidades pequenas com igrejas muito bonitas e imponentes.
a placa revela o nosso percurso
A grande subida de Tocos do Moji, com uma descida perigosa.
Tocos do Mogi, uma cidadezinha que se limita quase à praça.
a descida, se vocês derem um zoom nesta foto verão o Zé no meio da descida.
Estiva, capital do Morango, chegamos as 17:15 após 70km de pedal.
23 de julho de 2012, percuso Estiva - Paraisópolis. Saímos já com uma boa subida, como já estávamos no terceiro dia de pedal, sentimos que a musculatura já estava ressentida e o cansaço chegou rápido, neste momento o Márcio pensou em desistir, mas fomos juntos, motivando e levando e assim fomos pedalando por 4h. Chegamos a Paraisópolis as 14h, almoçamos bem, tomamos açaí e continuamos mais uns km até a pousada Casa de Fazenda, uma casa colonial antiga e com bom aspecto. Seu proprietário, Sr. Edson nos recebeu muito bem, entramos na piscina com água super gelada e a noite fizemos um jantar muito bom, preparado pelo Edson, salada, franco com curri, mel, canela e alecrim, penne a bolonhesa - este o Anderson não perdoou rapou a tijela, de sobremesa doce de abóbora e torta de goiaba.
Este dia estávamos muito cansados e preocupados com o dia seguinte, afinal iríamos enfrentar a subida mais desafiadora do percurso, 13km de subida, saindo de 900 m de altitude e chegando a 1800m. Tomamos todos um relaxante muscular antes de dormir. Iríamos nos encontrar com os outros membros do grupo que estavam em Campos do Jordão, Vandir, Ransmiller, Leandro e Maurício.
Após estes 3 dias intensos a gente conclui que esta é uma prova de superação física e mental.
Saída para o terceiro dia. O Zé arrumando a paçoca e o cachorro esperando uma sobra.
Começamos com uma grande subida que deu nesta pequena capela.
As araucárias
Consolação, a igreja da praça e a Pousada d.Elza. km 156.
uma parada na saída de Consolação para nos consolarmos e dar uma respirada.
mais subidas
Chegamos em Paraizópolis as 13:30h para o primeiro almoço em 4 dias, 60km de pedal, ficamos em uma pousada na serra e tomamos um banho gelado de piscina para tentar nos recompor.
24 de julho de 2012
a saída para o quarto e temido dia, com uma garoa fria, iríamos pegar a subida de Luminosa, acordamos as 6h, tomamos café e saímos as 7:10h, com 13C e muita neblina, o vento estava frio. Começamos o sobe e desce até chegarmos a Luminosa, cidadezinha bonita, fomos carimbar a credencial e tomar água, fizemos o percurso em 55min. Iríamos iniciar a subida temida. O terreno muito ruim e pedras soltas, valas e íngreme. No início o Donisete saiu na frente, pois o Edson havia nos dito que não chegaríamos antes das 18h e assim ja estaria escuro, o que dificultaria o percurso, também pelo fato de termos marcado com o pessoal de nos encontrarmos ao meio dia em Campista.
Ficamos para trás, eu, Anderson e Zé Antonio, o Márcio decidiu não fazer este trecho do caminho por condições físicas.
O caminho é difícil, empurramos muito eu e o Zé, o Anderson seguiu pedalando todo o caminho por mais difícil que fosse. Numa tentativa de pedalar torci o pé, mas continuei pedalando.
Chegamos as 11:50 no topo e na pousada Barão Maltez as 12:30h. Aguardamos o restante do grupo que viria de Campos do Jordão, mas nos desencontramos. Neste momento estávamos muito cansados e o Anderson estava nervoso com o Donisete, seu pai, por ele ter ido sozinho. Voltamos a pedalar e chegamos em Campos do Jordão as 14:30h.
Encontramos os colegas mais tarde e saímos para passear a noite na cidade.
Ficamos hospedado em um albergue, o pior de todos, todos juntos em um quarto, dormimos mal.
a divisa entre MG e SP após uma subida muito difícil, com terreno muito ruim.
o km 100
a Pousada do Barão Montez, chegamos às 12h e o Anderson quis pendurar a sapatilha,com as ferraduras
Chegamos a Campista, um distrito de Campos do Jordão.
O encontro com os Rugas Leandro, Maurício, Ransmiller e Vandir na pousada Refúgio dos Peregrino
(Bianca) km 72
Anderson honrando o apelido de Obelix
momento de descontração
25 de julho de 2012 a saída para o quinto dia, 6ºC e muito cansado. Grande dia, acordados as 5h pelo Donisete, saímos para encontrar o restante do grupo e seguir para o destino final.
Campos do Jordão - Aparecida do Norte (Basílica de Nossa Senhora Aparecida).
Início tranquilo pelo asfalto chegamos a 1540m, começamos a subir até 1970m e então descemos até 550m em nosso destino final a Basílica de Nossa Senhora Aparecida.
a casa de vidro com sua visão de várias cidades
no alto, o ponto mais alto do percurso com 1970m.
Chegada a Basílica, final do nosso percurso, desafio cumprido, emoção brota da alma.
A Chegada esperada à Basílica de Aparecida, missão cumprida
A imagem da Santa.
o almoço de confraternização.
Amigos do Rugas, obrigado por essa aventura. Márcio.
ResponderExcluirQUE PASSEIO CUMPRIDO HEM, PARABENS A TODOS PELA AVENTURA !
ResponderExcluirOlá.
ResponderExcluirVou me preparar fisicamente para solicitar a entrada no grupo!
Muito bom! Parabéns a todos!!
Eduardo Dehira